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Análise de Episódios, Fringe

Sobre Fringe 3×01 – Olivia


“Fringe” é, para mim, dos regressos mais esperados desta temporada. Não só pela sua história e na forma como ela está a ser desenvolvida mas também pela enorme carga emocional que cada episódio nos faz sentir.

Se me permitem, hoje quero contar-vos uma história. Uma história simples sobre uma rapariga simples num mundo…complexo!

Olivia, juntamente com Walter, atravessam para o outro lado. Aquele lado que é futurista, que é diferente, que é fantástico. Mas houve uma explosão. Nela estavam as duas Fringe Division. E foi nela que se deu a troca.

Ora, neste início de temporada, a nossa amicíssima Olivia encontra-se numa sala com uma mulher, de nome, Anderson, e esta está a ajudá-la a regressar à sua vida normal. Mostra-lhe fotografias, refere acontecimentos mas Olivia é Olivia e tem uma vida totalmente diferente. Walternate, chefe do Departamento de Defesa, não tolera tanta insolência e para que nada destoe, obriga Olivia a ser injectada com determinados líquidos e compostos de forma a adquirir as memórias da nossa arqui-inimiga Altivia. Após ter sido injectada, Olivia consegue fugir e apanha um táxi. Esta começa a visitar os locais que mais conhece e que poderiam ser a porta para o seu mundo mas falha, redondamente. Com a ajuda do taxista que, por sinal, ficou com a pulga atrás da orelha quanto às origens de Olivia, este leva-a a casa onde revê a sua mãe. Aquela mãe que perdera aos 14 anos. E que bom voltar a sentir aquele amor de mãe.

Para terminar a infeliz história da “pequena” Olivia, esta é levada por Francis e, a pouco e pouco, as memórias de Altivia passam a ser as suas memórias e Olivia torna-se, digamos, em Altivia.

No nosso lado, Peter, Walter e Olivia fazem a vida normal como se nada tivesse mudado. Aqui, Altivia, que não conhece os hábitos de Olivia, tenta integrar-se falando o menos possível e ouvindo o mais possível.

Que será que Altivia tem planeado? Será que Olivia se tornou, mesmo, em Altivia?

Que mais terá Walternate na manga para Olivia? É que me parece que esta inserção de memórias é só a ponta do icebergue… Afinal, estamos em guerra!

E assim se passaram os melhores 44 minutos desta minha semana. Tivemos terror, jogos psicológicos, acção, fluidez, dinâmica, dualidade, confrontos, cenas bizarras… Enfim, tudo aquilo que Fringe pode dar, esteve lá. Tudo aquilo que Fringe é, está neste episódio. Sem dúvida, o melhor da série. Sem dúvida, o que mais me marcou.

HIGHLIGHT

  • Notaram, mais uma vez no genérico? De novo, vermelho. E mais, leiam bem as palavras que nos são apresentadas na sequência de imagens de abertura. Diferentes, não é?
  • Os pequenos jingles que nos foram acompanhando ao longo do episódio e que davam aquele toque de mestria.

About Jorge Pontes

Viajar é nascer e morrer a todo o instante, até porque é fácil apagar as pegadas. Difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão.

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