A nossa vida é feita de choques e de revelações. A isso chamamos de realidade.
A realidade, para o ser humano, é sempre bastante difícil de assimilar porque não só consegue ser nua e crua como a verdade mas também é das coisas mais difícil de encarar tenhamos nós 10, 30 ou 50 anos. Um desses exemplos é, sem dúvida, a perda de um ente querido.
Eu próprio, optimista de natureza e sempre sorridente, por vezes, penso em como seria a minha vida sem este ou aquele ente querido que, para mim, são essenciais. Consigo ser muito emotivo, por vezes, e perder alguém seria desastroso, no completo sentido da palavra.
“Seguir em frente” é o que todos dizem mas será que o ser humano segue, mesmo em frente? Será que somos tão insensíveis ao ponto de esquecer que tal pessoa morreu? A questão principal é que a vida continua. A via segue o seu caminho como sempre seguiu e como sempre seguirá. O tempo não pára.
Realmente, a dor vai ficando menos dolorosa, menos activa, ao longo do tempo. Mas não significa que essa pessoa morreu para nós… Enquanto a lembrarmos, enquanto mantivermos a sua memória viva, enquanto continuarmos o seu legado, ela continuará viva e sempre ao nosso lado.
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